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Desbravador da minha vida. Autor da minha história. Sou reticências.

sábado, 2 de julho de 2011

Nem cheio,nem vazio.

Não que não tenha valido a pena. Qualquer romance vivido tem o peso da pena de ter sido válido. Mas ainda acho pouco.
Não que eu precisasse de muito,mas precisava do suficiente e o recipiente era raso.
Pois,que eu me lembre bem,ontem cuspi no prato,mas hoje me flagro: Como era vazio o meu prato antes de voce. Cozinhou-me,ainda bem. Maria,que em seu banho me levou esses anos todos,me deu um bolo. Agora,solado,queimo meus lábios na falta da fome de querer os seus,mas insisto: Como era vazio o meu prato. Hoje tenho tanta história pra contar: Tragédias,comédias...mas a gente sempre gosta daquela nossa história romântica,que todo mundo critica, mas bem que daria um bom livro. Hoje na verdade tenho tanta coisa boa, que cabe ser sua culpa. Morri e nasci. Nada mais é tão de Deus do que a sorte de ter sido mais de uma vez, numa vida só. E isso agradeço a vc. Foi pelos meus crescimentos que sofri,foram pelos sofrimentos que cresci. E cresci porque vc me ensinou que é preciso vir de baixo,pra dar valor a subida. Se agora pareço meio vazio,nao se engane: Entre os muitos meus que vc criou,esse pode ser o mais cheio. E só lhe peço um relógio sem ponteiros, para ter o tempo necessário pra terminar esse poema de amor. Porque mesmo que não pareça esse é um poema de amor. E dentro de suas dúvidas sobre mim, ainda lhe resta uma certeza: Mesmo cheio de mim, hoje sou metade voce. E foi esse pouco que parece pouco, que fez tudo valer a pena.

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