Hoje o sol acordou no meu quarto.
Derramando a secada daquela chuva umidecida.
Hoje,o sol confortou-me de vida,na hora devida,
De detalhes insípidamente importantes,
de juras não amadurecidas antes.
O sol,quente de respostas,
Com o coração a entornar,finalmente se mostra
Pintou de vermelho a face
quanto a sua pele exposta.
Hoje o sol,brindou-me os olhos
vestiu-me.
Sentiu-se sereno,fitou-me ameno
Parecia veneno.
O sol que eu bebia me fazia pequeno.
Abraçou-me de açucar,
atou o laço,
apagando o espaço,derrubando os pesos.
Hoje o sol se fez preso
afogado na minha água
Oceonando mergulhado
entregando-se brando e molhado
Hoje,finalmente hoje,foi quando o sol beijou o mar
Surfava as liguas,nas aguas das bocas
Furtava minhas pupilas
com o toque de carnes,
enchendo mais que a metade,
o ensejo
o beijo...
Hoje o sol apagar-se ia se o mar secasse
E o mar secaria se o sol apagasse
Mas hoje, só hoje,o sol se pôs as oito.
Então do mar fez-se calmaria.
Ansiava ele, na brisa da espera,quase morto
Por um novo nascer do dia.
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